As discussões acerca do conjunto de ações para a redução de despesas públicas voltarão a acontecer às 14h desta sexta-feira, 8, no Palácio do Planalto. Em função disso, o Ministério da Fazenda anunciou que o ministro Fernando Haddad ficará em Brasília para se envolver nas deliberações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que os aumentos do salário mínimo e os investimentos em educação permanecerão inalterados na Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Para o chefe do governo, esses dois assuntos são notavelmente delicados e simbolizam lutas históricas de sua administração. Portanto, proteger esses temas de alterações seria uma maneira de reduzir os efeitos adversos sobre sua aceitação entre a população.
Simone Tebet defende a desvinculação do aumento do salário mínimo dos reajustes das aposentadorias e dos outros benefícios relacionados à previdência, ao trabalho e à assistência social.
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Haddad apoia essa conversa e recomendou a leitura de um texto do economista Bráulio Borges, que atua no Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Borges analisa o panorama das contas governamentais e destaca os obstáculos no processo de ajuste fiscal, introduzindo a desindexação do salário mínimo em relação aos benefícios da previdência social como uma possível solução
O grupo responsável pela economia do país enfrenta desafios impostos pelo mercado, que expressa dúvidas sobre a administração atual. O aumento da cotação do dólar, a inflação descontrolada e as altas taxas de juros destacam a urgência de uma ação econômica eficaz.
De acordo com integrantes do governo, a aprovação de um pacote pelo Legislativo em 2025 poderia ajudar a reduzir o valor do dólar e a inflação, além de pavimentar o caminho para uma eventual diminuição das taxas de juros, criando assim um ambiente econômico mais positivo para 2026.
O resultado negativo do mês superou a mediana das projeções do relatório Prisma Fiscal, que previra um déficit de R$ 2 bilhões. No mês de setembro de 2023, houve um superávit de R$ 26,2 bilhões.
De janeiro a setembro, o déficit acumulado totaliza R$ 105,2 bilhões. Em contrapartida, no mesmo intervalo de 2023, o valor negativo foi de R$ 94,3 bilhões.
No período de um ano, o resultado primário do governo federal (até setembro de 2024) apresentou um déficit de R$ 245,8 bilhões, representando 2,12% do PIB, conforme informações do Tesouro Nacional.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,56% e ficou 0,12 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,44%). No ano, o IPCA acumula alta de 3,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,76%, acima dos 4,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a variação havia sido de 0,24%.
fonte: exame.com
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