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Apesar de a contagem de votos ainda estar em progresso em várias partes dos Estados Unidos, a Fox News estima que, às 5h40 (horário de Brasília), ele tenha conquistado 277 votos no Colégio Eleitoral, superando em sete o número necessário. Sua vitória se deu em estados decisivos como Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia e, especialmente, na Pensilvânia, onde as pesquisas mais recentes indicavam uma leve vantagem para a vice-presidente Kamala Harris.
O candidato republicano continua na frente em Michigan, Nevada e Arizona, e é quase garantido que vença no Alasca. No mesmo período, embora não tenha anunciado o resultado, o Washington Post avaliava que a candidata democrata poderia alcançar, no máximo, 268 votos. Trump foi eleito pela primeira vez em 2016, superando a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, mas foi derrotado por Joe Biden quatro anos depois.
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Com esse triunfo, ele irá se tornar o segundo presidente americano a completar dois mandatos não seguidos – Grover Cleveland foi escolhido em 1884 e 1892. Até o fechamento desta edição, Kamala e o Partido Democrata ainda não tinham se pronunciado sobre o desfecho. (Fox News e Washington Post)
Trump não aguardou até alcançar o 270º voto para anunciar sua vitória. Com 266 delegados assegurados na Pensilvânia e uma margem confortável em Wisconsin, o candidato republicano se dirigiu a seus apoiadores nas primeiras horas da manhã (noite nos EUA), agradecendo ao povo norte-americano “pela grande honra de ser eleito como o 47º presidente”. Ao lado da esposa, Melania, e do filho Barron, ele prometeu uma “autêntica Era de Ouro para a América”.
"Estarei lutando por vocês, por suas famílias e pelo futuro de todos a cada dia, com cada respiração que eu tiver. Não vou descansar até que possamos proporcionar à América a força, segurança e prosperidade que nossos filhos e vocês merecem", declarou em um centro de eventos na Flórida. Ele acrescentou que agora é a hora de "auxiliar o país na sua recuperação" e de ultrapassar "as divisões dos últimos quatro anos".
É inédito na História dos Estados Unidos que um presidente entre na Casa Branca tendo uma condenação criminal e enfrentando processos judiciais.
A recuperação da maioria no Senado, com a perda de cadeiras pelos democratas em Ohio e na Virgínia Ocidental, foi tão crucial para o Partido Republicano quanto a eleição de Trump.
A formação da Câmara ainda não foi estabelecida, mas há uma expectativa de que o partido de Trump consiga manter ou até aumentar sua atual e frágil maioria. Em sua fala, Trump afirmou que o país lhe proporcionou uma “vitória sem igual”. Vale ressaltar que, com a Suprema Corte já sob controle de ultraconservadores, ele terá controle sobre todos os ramos do governo. (NBC)
Líderes de diferentes nações já parabenizaram o republicano. O mandatário francês, Emmanuel Macron, expressou estar “disposto a colaborar da mesma forma que fizemos nos últimos quatro anos”. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, apoiou as declarações de Trump sobre o “maior retorno da história”. Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, recordou “o notável encontro com Trump em setembro”. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, comentou que os Estados Unidos e a Itália são países “irmãos”, unidos por uma “aliança sólida, valores compartilhados e uma longa amizade”. Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, revelou que está “entusiasmado” para colaborar com Trump.
Os índices futuros de Nova York apresentam uma significativa valorização nesta quarta-feira (6), com ênfase no contrato futuro do S&P 500, que alcançou um novo recorde após a declaração do ex-presidente Donald Trump sobre sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
A Fox News anunciou que ele venceu a candidata democrata Kamala Harris, enquanto outras organizações de mídia ainda não reconheceram a vitória de Trump.
À medida que os resultados das eleições começaram a ser divulgados, as chamadas "negociações em torno de Trump" progrediram, os juros dos Treasuries aumentaram, o bitcoin alcançou um nível histórico e o valor do dólar disparou.
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