O uso do celular para comunicação e entretenimento tornou-se muito comum no nosso dia a dia, não sendo diferente também entre alunos no ambiente escolar, um espaço que precisa de concentração e raciocínio para compreender bem os conteúdos ministrados na sala de aula.
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Miriam Porto é mestre em História, pedagoga especializada em Gestão Escolar e Psicologia Educacional, fundadora da OE (Orienta e Educa). Com mais de 30 anos de experiência na área da educação, ela explica a proposta de lei do Ministério da Educação (MEC) que aborda o uso do celular na escola. “O Ministério da Educação (MEC) está elaborando um projeto de lei que proíbe o uso de celulares dentro das salas de aula de escolas públicas e privadas. A intenção do MEC é dar garantia jurídica para os estados que já têm a proibição.”, esclarece.
A tecnologia oferece muitas possibilidades de uso na educação, mas é necessário estar atendo aos cuidados de como usá-la para que não se torne um vício, como explica Porto. “O excesso do uso da tela tem provocado impactos psicossociais, problemas de hiperatividade, desatenção, prejuízo na qualidade de vida, aumento de problemas com autoestima, problemas sociais e comportamentais, sedentarismo (e consequente obesidade), sintomas de depressão e sofrimento psicológico”, disse.
Porto esclarece que no ambiente escolar o uso da tecnologia deve ser planejado, além dos alunos terem um monitoramento adequado. “Sabemos que, quando utilizada com intencionalidade pedagógica, a tecnologia é uma importante aliada no processo de aprendizagem. Portanto, a questão central parece ser a falta de um planejamento e de uma supervisão adequada. Por isso, gostaria de propor um debate sobre se devemos proibir pura e simplesmente ou se precisamos conscientizar nossos alunos sobre os perigos que o mal uso da tecnologia. Proponho também que os educadores se debrucem sobre o uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem”, explica.
Saber conduzir o uso do aparelho celular no ambiente escolar contribui com o desempenho do aluno durante as aulas. Para evitar que prejudique o aluno, Porto explica que impor algumas normas é um meio para isso. “Penso que nós educadores devemos ir além de uma regra ou lei. É a consciência sobre um problema que os ajudará a aprender a fazer escolhas acertadas para as suas vidas. Uma sugestão é, junto com os alunos e contando com a participação das famílias, estabelecer regras de uso dessa tecnologia dentro da escola, que podem ser estendidas ao tempo fora da escola”, finaliza.
O Orienta e Educa há 12 anos desenvolve um excelente trabalho de consultoria, sempre com foco em atender profissionais da educação com orientação e aconselhamentos, nas demandas que cada um apresenta para realizarem o melhor trabalho no colégio e na sala de aula com os alunos. Para mais informações sobre os trabalhos oferecidos acesse o Instagram @orientaeeduca_miriamporto ou envie uma mensagem para o WhatsApp (19) 98184-3334.
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