Nos estados de Rio de Janeiro–RJ e São Paulo–SP, os índices de coqueluche, popularmente conhecida como tosse convulsa, têm apresentado um crescimento significativo. Apenas em 2024, de janeiro a julho, São Paulo registrou 466 casos sob suspeita, com 165 confirmações até 3 de julho, conforme o relatório epidemiológico divulgado em 11 deste mês.
No Estado do Rio de Janeiro, foi identificado um crescimento de mais de 300% nos registros de casos da enfermidade até julho do corrente ano, se comparado ao ano de 2023 todo. Informações atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, apesar de a vacinação ser uma das medidas de saúde pública mais eficazes, a abrangência global da vacinação ainda não voltou aos patamares observados antes da pandemia de COVID-19.
Segundo o relatório da OMS/UNICEF, foi registrado uma redução no número de crianças que estão sem a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP3), passando de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023. No Brasil, a vacina DTP é aplicada através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), conhecida como Vacina Pentavalente. Entretanto, informações da OMS apontam que o problema é global, com aproximadamente 14,5 milhões de crianças no mundo todo sem receber a primeira dose da vacina DTP em 2023, evidenciando a falta de acesso à imunização e outros serviços de saúde.
Nos EUA, é possível ver um aumento drástico de 770% nos casos de coqueluche no estado de Oregon em 2024, comparado ao ano anterior, com 178 casos confirmados até o final de maio. Além disso, surtos foram identificados em escolas de Pittsburgh, na Pensilvânia, e em Minnetonka, no Minnesota, ressaltando a importância de mantermos a atenção e os esforços para ampliar a vacinação. Se desejar discutir o assunto em mais detalhes ou desenvolver uma reportagem, ficamos à disposição para agendar uma entrevista com um especialista.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, com alta capacidade de contágio através do sistema respiratório, de alcance global, prevenível por imunização e de notificação obrigatória. Apesar de ser evitável por meio da imunização, sendo o ser humano o único reservatório natural, a tosse convulsa ainda é um desafio para a saúde pública, principalmente em bebês, podendo resultar em complicações sérias e até mesmo óbito.
A partir de 2003, através do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, a organização tem colaborado com o aprimoramento de profissionais da área da saúde guiados pela moralidade e capacitados para fornecer um atendimento fundamentado em práticas de excelência. Além disso, tem contribuído para o avanço científico por meio de parcerias, estudos e pesquisas em âmbito nacional e internacional. Atualmente, a instituição disponibiliza programas de especialização lato sensu e em sentido estrito, programas de residência médica e multiprofissionais, cursos de atualização (tanto continuada quanto de curta duração), modalidade de Ensino a Distância (EAD), estágios, seminários e encontros científicos.
O Hospital Sírio-Libanês foi inovador ao estabelecer iniciativas de Saúde Populacional, que integram organizações, planos de saúde e equipes de atenção primária no cuidado especializado e monitoramento da saúde, contribuindo para a administração dos benefícios do plano de saúde e para aprimorar o bem-estar e a eficiência dos colaboradores. Atualmente, o Sírio-Libanês conta com dois hospitais e cinco unidades em São Paulo e Brasília.
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