Cinco instituições de ensino localizadas em Sumaré, Hortolândia e Nova Odessa estão caminhando rumo à transição para escolas com perfil cívico-militar. Essas escolas estão se organizando para realizar uma votação pública, processo fundamental para a adoção do novo formato de administração e aprendizado.
No município de Sumaré, duas instituições de ensino estão se destacando por estarem participando ativamente desse novo processo de mudança. A Escola Municipal Professora Maria Ivone Martins Rosa, que fica no bairro Jardim Denadai, e a Escola Marinalva Gimenes Colossal da Cunha, localizada no Parque Jatobá, foram escolhidas para adotar o modelo cívico-militar. A decisão final dependerá da opinião dos moradores, que serão consultados para avaliar a aceitação da comunidade em relação a essa proposta de transformação.
A cidade de Nova Odessa também está passando por mudanças com a adição da Escola Municipal Professora Silvania Aparecida Santos, que fica no Jardim Santa Luiza, ao projeto. A escola terá a participação da comunidade na consulta pública, possibilitando que pais, estudantes e moradores locais compartilhem suas visões sobre a transição para o modelo cívico-militar. Hortolândia também está acompanhando esse progresso na área da educação.
Duas instituições de ensino municipais foram selecionadas para participar da votação popular: o Colégio Yasuo Sasaki, no bairro Jardim Santa Esmeralda, e o Colégio Professora Conceição Aparecida Terza Gomes Cardinales, situado no bairro Jardim Amanda. O engajamento da comunidade será crucial para avaliar a adequação e receptividade do novo formato nessas escolas. A votação pública representará um marco importante para essas cinco escolas e seus respectivos moradores.
As considerações reunidas durante esta etapa orientarão as futuras etapas e a potencial execução do modelo cívico-militar. Os desfechos da sondagem representarão a preferência dos habitantes de Sumaré, Hortolândia e Nova Odessa. A Secretaria da Educação divulgou recentemente um comunicado convocando para a consulta pública a fim de permitir que as comunidades escolares expressem suas opiniões acerca da implementação do modelo de escolas cívico-militares a partir de 2025 na rede pública estadual.
Esta etapa marca o prosseguimento do procedimento de consulta que a Secretaria está conduzindo a respeito do assunto. No intervalo de 21 a 28 de junho, os gestores de todos os estabelecimentos do sistema de ensino público de São Paulo expressaram suas opiniões quanto à adesão ao novo modelo. Durante esse período, 302 diretores demonstraram interesse em participar do sistema das escolas cívico-militares.
Após a publicação do edital, é necessário que as escolas realizem encontros com os responsáveis até o dia 31 de julho para debater o novo formato. As sugestões e comentários da comunidade escolar devem ser inseridos entre os dias 1º e 15 de agosto, por meio da plataforma SED (Secretaria Escolar Digital).
Duas etapas adicionais de votação estão agendadas para unidades que não alcançarem o número mínimo de votos válidos: em 19 de agosto, as escolas devem comunicar sobre a falta de quórum e a segunda etapa de votação ocorrerá de 20 a 22 de agosto pela SED. Em 26 de agosto, as escolas informarão sobre a possível realização de uma terceira etapa de votação, programada para acontecer entre 27 e 29 de agosto, também pela SED.
A previsão da secretaria é começar o projeto em 2025 com 45 escolas da rede, possibilitando um acompanhamento minucioso da implementação do modelo e a análise da viabilidade de expansão futura. As escolas escolhidas para participar do programa serão divulgadas até o final de agosto.
Neste momento inicia-se a fase inicial do procedimento de matrícula e transferência na rede de ensino estadual. Até o começo de setembro, os alunos poderão manifestar interesse em mudar para essas instituições ou para outras escolas estaduais. As escolas que optarem pelo modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, elaborado pela Secretaria da Educação.
A responsabilidade pela seleção dos monitores e pelo treinamento dos professores das unidades ficará a cargo da referida pasta. A Secretaria da Segurança Pública deverá dar suporte à Secretaria da Educação durante a seleção e fornecer relatórios contendo detalhes sobre o histórico de comportamento e eventuais processos legais ou administrativos, independentemente de estarem concluídos ou em andamento, nos quais os candidatos a monitores nas escolas possam estar envolvidos.
O aporte financeiro destinado às escolas cívico-militares será equivalente ao valor estabelecido para as escolas tradicionais. O investimento para contratar os monitores, levando em conta a instalação de 100 escolas cívico-militares, está estimado em R$ 7,2 milhões.
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