Os moradores das localidades estão em uma situação crítica, como o caso de um drone com explosivos que atingiu o teto da casa de uma moradora com três filhos na cidade do Rio de Janeiro.
Os ataques com drone são realizados de lugares distantes dos objetivos a serem alcançados, controlados por meio de dispositivos computacionais que exibem o local a ser atingido. Por não ter tripulação, não permite que os adversários se rendam, levando apenas à destruição do alvo.
O veículo aéreo (Drone) não tripulado, empregado para disparar explosivos em áreas carentes da parte norte da cidade do Rio de Janeiro, possui capacidade de voo autônomo de 46 minutos e é capaz de percorrer até 15km de distância. O exemplar descoberto em Quitungo, localidade dominada pelo grupo criminoso Comando Vermelho (CV), é da marca DJI, renomada empresa chinesa especializada na produção de veículos aéreos não tripulados.
Registros capturados pela Polícia Civil exibem grupos armados sendo vigiados por organizações rivais durante a noite. Os recursos tecnológicos empregados pelos bandos possibilitam a medição da distância entre o drone e o alvo desejado.
A investigação da Polícia Civil busca identificar o responsável por operar o dispositivo que arremessou a granada na localidade. Residentes relatam que integrantes do tráfico dos Complexos de Israel e Quitungo, situados na região Norte e em conflito, têm utilizado tais dispositivos para lançar explosivos.
Após boatos sobre três igrejas católicas que supostamente foram proibidas de realizar missas por ordem de Peixão, que está com seis mandados de prisão e afirma ser evangélico, a Polícia Militar realizou uma ação no Complexo de Israel ontem, removendo diversas barricadas. Contudo, não foram efetuadas prisões nas favelas que compreendem Parada de Lucas, Vigário Geral, Cidade Alta, Pica-Pau e Cinco Bocas.
A veracidade das notícias compartilhadas em plataformas online sobre o encerramento das atividades religiosas está sob investigação pela Polícia Civil. Mesmo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro negando qualquer intimidação por parte do tráfico, relatos de moradores apontam que a violência na região resultou em uma alteração nos horários das celebrações religiosas aos fins de semana: os cultos, antes realizados às 19h, passaram a ser realizados às 17h.
Na paróquia de Santa Edwiges, localizada em Brás de Pina, pode-se avistar uma inscrição com a abreviatura do TCP em uma das paredes laterais. A igreja está localizada próximo de uma entrada para a Favela Cinco Bocas.
O DJI Mavic 3 é um dos drones empregados durante o embate, com valor variando de R$ 19 a R$ 21 mil no portal de vendas da empresa produtora.
À primeira vista, o DroneGun Tactical pode ser confundido com uma arma fictícia de cinema. No entanto, o dispositivo é autêntico e foi desenvolvido com um objetivo claro: evitar a chegada de drones indesejados. Esta tecnologia já está disponível para uso no Brasil, pois a Anatel concedeu a homologação do DroneGun Tactical no dia 22 da semana passada.
Utilizar o bloqueador requer prática, porém é baseado em um conceito fácil: direcione o DroneGun Tactical para um drone que esteja voando nas proximidades e pressione o botão de disparo. Ao invés de munição, o aparelho emite sinais de radiofrequência que interrompem a comunicação do drone com o controle.
Neste cenário, é frequente que o drone busque realizar um pouso seguro ou, caso a conexão de GPS não seja interrompida o DroneGun Tactical possui um recurso adicional que influencia esse componente -, retorne para um ponto já monitorado anteriormente, onde, teoricamente, a comunicação com o operador pode ser restabelecida.
Segundo a empresa fabricante DroneShield da Austrália, o dispositivo tem a capacidade de detectar drones a uma distância superior a 1 km, com autonomia de até duas horas com uma única carga e possui a capacidade de inibir diversos modelos diferentes.
É possível considerar o uso do dispositivo de bloqueio para neutralizar drones que realizam filmagens sem permissão. Contudo, o DroneGun Tático também possui a capacidade de controlar as funções da aeronave, o que se mostra eficaz para prevenir a ação de drones que transportam explosivos, por exemplo.
A responsável pela solicitação de homologação do bloqueador pela Anatel não foi a empresa DroneShield, e sim a Pirâmide Tecnologias, uma empresa brasileira que comercializa equipamentos de segurança pública, resgate, investigação e áreas relacionadas em seu website. Além de drones, a empresa também oferece dispositivos anti drone em seu catálogo.
Não é surpreendente que a empresa tenha órgãos de segurança como clientes. A empresa Pirâmide Tecnologias já forneceu designadores a laser para a Polícia Federal do Rio de Janeiro por meio de licitação, por exemplo.
A DroneShield oferece vários dispositivos de bloqueio de drones, como o DroneGun MKIII, que tem um design compacto semelhante ao de uma pistola. No entanto, não há informações disponíveis sobre a aprovação deste e de outros produtos da marca no território brasileiro.
Quando se fala em segurança podemos entender que a evolução acontece em questão de segundos. Em um curto espaço de tempo veremos que as forças de segurança estarão com seus canhões tecnológicos apontados paro céu, disparando sinais neutralizadores de Drone.
A grande questão é que o crime organizado não enfrenta a burocracia na aquisição de equipamentos de ataque. Ao contrário das forças policias. Infelizmente, até a chegada das ferramentas de defesa, ainda veremos muitos agentes feridos, ou até mesmo mortos a bomba, arremessados por drones, com uma mensagem de adeus.
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