A cidade de Sumaré está à frente na região em quantidade de casos, contabilizando mais de 6,3 mil pessoas contaminadas e o maior número de óbitos, com 12 mortes confirmadas, conforme informações oficiais do Estado; Hortolândia aparece em segundo lugar, com cinco vítimas falecidas.
Em 2024, um grave problema de dengue atinge as cidades de Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Paulínia e Nova Odessa, com um total de 18.800 casos registrados desde o começo do ano. Até o momento de julho, foram confirmadas 21 mortes e há mais 14 sob investigação.
As informações foram obtidas no Painel da Dengue do Estado de São Paulo. Sumaré se destaca na região em quantidade de casos, contando com 6.300 indivíduos infectados pelo vírus.
O município também possui o maior índice de óbitos, contabilizando 12 mortes confirmadas até agora. Já Hortolândia ocupa a segunda posição, com cinco falecimentos registrados.
Monte Mor registra uma morte, ao passo que Nova Odessa tem três mortes confirmadas. Até o momento, Paulínia não registrou nenhuma morte confirmada, porém, colabora com o aumento do total de casos na área.
A partir desse momento, os órgãos responsáveis pelas cidades da área aumentaram as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Ações de conscientização, mutirões de limpeza e destruição de locais de reprodução estão sendo promovidos para tentar conter a propagação das doenças.
A pasta da Saúde de cada cidade está em estado de alerta elevado e enfatizando a importância da cooperação da comunidade para impedir a disseminação do mosquito. Em Sumaré, a situação é especialmente preocupante. Com mais de 6.300 casos confirmados, o município se destaca na região em quantidade de pessoas infectadas e óbitos.
A administração municipal aumentou os esforços de fiscalização e realiza inspeções domiciliares para eliminar eventuais criadouros do mosquito.
A epidemia de dengue na área causou uma grande pressão no sistema de saúde local este ano. Clínicas e postos de saúde enfrentaram um aumento considerável na demanda por cuidados médicos devido aos sinais da doença, incluindo febre alta, dores musculares fortes e erupções cutâneas vermelhas.
As 14 mortes que estão sob investigação estão gerando apreensão. A confirmação desses óbitos pode tornar a situação já frágil na área ainda pior. O Instituto Adolfo Lutz, com sede em São Paulo, está encarregado das investigações.
É fundamental o engajamento da comunidade no enfrentamento da dengue. As autoridades reiteraram ao longo do período a relevância de ações preventivas básicas, como evitar acúmulo de água em vasilhames, proteger reservatórios de água e conservar os jardins limpos.
É importante que a população fique atenta aos sintomas da doença e busque ajuda médica rapidamente, caso necessário. Mesmo no começo de julho, com temperaturas mais baixas e menos casos notificados, os registros revelam um ano desafiador no combate à dengue nas cidades de Sumaré, Hortolândia, Monte Mor, Paulínia e Nova Odessa.
Com índices preocupantes de ocorrências e óbitos, especialistas enfatizam a importância de uma colaboração entre autoridades e cidadãos para conter a propagação do vírus e evitar novos contágios, sobretudo durante o verão de 2025.
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