O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) anunciou a construção do Hospital Metropolitano em Campinas após confirmação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta semana. O hospital terá capacidade para até 400 leitos e vai atender à demanda represada de saúde da região, representando uma vitória histórica para os prefeitos da RMC, que há mais de dois anos pleiteavam de forma mais direta a unidade junto ao Governo do Estado.
O anúncio foi recebido como um marco pelas lideranças da RMC. O prefeito de Campinas e presidente do Conselho da RMC, Dário Saadi (Republicanos), destacou que a conquista é resultado de uma mobilização persistente das prefeituras. “É uma vitória construída com muito diálogo. Foram anos de reuniões, documentos, pedidos oficiais e articulações técnicas. A região reafirma a importância de instalar o hospital aqui, especialmente pela lógica de aproveitamento da área próxima ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades). O governador reconheceu que atendeu a uma demanda dos prefeitos da RMC”.
O hospital será construído ao lado do AME Campinas, no Parque Itália, uma localização estratégica que facilita a integração à rede regulada pelo sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), agilizando o atendimento aos pacientes da região metropolitana. A nova unidade hospitalar vai absorver grande parte da demanda por serviços de média complexidade, um dos maiores gargalos do sistema público de saúde regional. Casos de alta complexidade continuarão sendo encaminhados para tratamento na Unicamp.
MODELO
O governo do Estado quer que o Hospital Metropolitano siga o modelo do Hospital Rota dos Bandeirantes, em Barueri, com até 400 leitos. A expectativa é que a licitação para a obra seja lançada ainda no segundo semestre de 2025, com prazo de construção estimado entre 24 e 36 meses. A implantação do hospital vai aliviar diretamente a pressão sobre o sistema de saúde de Campinas e das demais cidades da Região Metropolitana.
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